No ano de 1989, Jack M. Gorman (2) e outros pesquisadores elaboraram uma teoria neuroanatônica para o que estava ocorrendo e essa hipótese propunha uma relação entre o tronco cerebral, sistema límbico e córtex pré-frontal, inclusive, destaco, que este estudo buscava explicar por que o uso de psicofármacos e a psicoterapia são efetivos no tratamento.
Pesquisas atuais inclusive com uso de Ressonância Magnética Funcional e XXXX, confirmaram maiores ativações nas áreas do córtex pré-frontal e do cíngulo, a ínsula, o tálamo, a amígdala e suas projeções para o tronco cerebral, o hipotálamo e o sistema septo-hipocampal. (10,18)
e a amígdala e o tálamo sensorial, córtex pré-frontal, ínsula e o córtex somatosensorial primário.1
Esta teoria postulava que o AP se originava de pontos no tronco cerebral que compreendem a transmissão serotoninérgica, noradrenérgica e o controle respiratório; que a ansiedade antecipatória surgia após a ativação de estruturas do sistema límbico; e, finalmente, que a esquiva fóbica era decorrente da ativação pré-cortical. Esta hipótese, então, explicava que a medicação atuava através da normalização da atividade do tronco cerebral em pacientes com TP, enquanto a terapia cognitivo-comportamental trabalharia no córtex. Os psicofármacos – especialmente aqueles que afetam a neurotransmissão serotoninérgica3 – e a terapia cognitivo-comportamental4 são realmente eficazes no tratamento de pacientes com TP. As teorias que postulam alterações na reatividade respiratória5-6 e cardiovascular,7 e que assim implicam em um comprometimento do tronco cerebral, também foram reforçadas.
Esse quadro pode ser acompanhado por sintomas como palpitações, frequência cardíaca acelerada, tremores, parestesias, dor no peito, náusea ou desconforto abdominal, tontura, suor, bem como casos de desrealização, despersonalização, medo de “enlouquecer” ou o medo de morrer.
O distúrbio do FNM geralmente está associado a estressores da primeira infância e carga genética. Assim, medicamentosrelacionados à serotonina, como os antidepressivos, podem auxiliar no alívio dos sintomas de pânico através da redução da resposta de medo exagerada entre a amígdala e o tronco cerebral ou hipotálamo. Outrossim, as intervenções psicossociais podem elevar a capacidade inibitória em direção à amígdala e ao hipocampo.